A dica é viver seus dias
como se fossem o ultimo
(pois eles correm rapido, e os jovens perdem suas vidas
em estranhos e inimaginaveis caminhos)
mas, assim mesmo, planeje a longo prazo
(pois o tempo vai lento, se voce sobreviver
ao cartucho queimando na arma)
voce chegara
de acordo com a nossa aproximacao daqui pra diante
do ceu ou do inferno).
Para ser especifico, entre o cravo e a rosa
a beleza é um nectar (bebida dos deuses, liquido doce coletado das abelhas).
e o nectar no deserto salva
mas o estomago deseja ardentemente um sustento mais forte
do que a docura do vinho.
Entao, case-se com uma linda garota
depois de conhecer a mae dela,
mostre sua alma para um homem,
mas trabalhe com outro
e sempre sirva pao com seu vinho.
Mas filho,
sempre sirva vinho.
(traducao: Ananias Gomes de Souza).
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
escola de profetas 2009
Com o tema: as competencias da visao, a escola de lideres 2009 promete seguir a mesma tragetoria de sucesso que obteve em 2007 e 2008. todos os lideres de celulas e de geracao sao convocados para essa escola de motivacao e metas de 2009, acontecera nos dias 6,8,13,15,20,22,27,29 de Janeiro, na nacao canaa, cenaculo de intercessao, entrada gratuita.
espero os sonhadores de Deus na Escola de PROFETAS.
espero os sonhadores de Deus na Escola de PROFETAS.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
manhã de natal
bom dia, despertar e poder dizer a priscila, ana paula e ananias, AMO VOCES, é tudo para mim. aqui em casa descobri que todos os dias sao manhas de natal: o cafe é sempre preparado com carinho, e a alegria é constante, sentimento proprio dos justos e sinceros de coracao. Oramos juntos e consagramos nossa vida ao Senhor todas as manhas, brincamos, projetamos nossos sonhos para o futuro e colocamos a nossa fe em acao. Leio a Biblia para meus filhos e cantamos louvores, depois sempre unjo cada um com oleo bem como as portas da minha casa. todos os dias do ano é assim, sem falar nas madrugadas de oracao pelos nossos filhos e nossos discipulos, nao perdemos o sono, investimos em vidas.
Natal é todo dia, sem cerimonias, sem protocolos, sem ritos. Com amor, atencao, paz, alegria e comunhao com DEUS.
Que todos os seus dias, caro leitor, seja um natal de amor e comunhao. e que a nossa oracao a Deus seja: "Satisfaze-nos pela manhã com o seu amor leal, e todos os nossos dias cantaremos felizes".
que todos os dias de 2009 seja NATAL! sa na eineiarch!
Natal é todo dia, sem cerimonias, sem protocolos, sem ritos. Com amor, atencao, paz, alegria e comunhao com DEUS.
Que todos os seus dias, caro leitor, seja um natal de amor e comunhao. e que a nossa oracao a Deus seja: "Satisfaze-nos pela manhã com o seu amor leal, e todos os nossos dias cantaremos felizes".
que todos os dias de 2009 seja NATAL! sa na eineiarch!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
reflexoes sobre as festas de fim de ano
PASSAGEM DO ANO
Carlos Drummond de Andrade.
O ultimo dia do ano
Não é o ultimo dia do tempo.
Outros dias virão
E novas coxas e ventres te comunicarão o calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papeis,
Farás viagens e tantas celebrações
De aniversario, formatura,promoção,gloria, doce morte com sinfonia e coral
Que o tempo ficara repleto e não ouviras o clamor,
Os irreparáveis uivos
Do lobo, na solidão.
O ultimo dia do tempo
Não é o ultimo dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
Onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrario,
Uma mulher e seu pé,
Um corpo e sua memória,
Um olho e seu brilho,
Uma voz e seu eco,
E quem sabe até se Deus...
Recebe com simplicidade esse presente do acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos séculos.
Teu pai morreu, teu avo também.
Em ti muita coisa já expirou, outras espreitam a morte,
Mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo,
E de copo não mão, esperas o amanhecer.
O recurso de se embriagar.
O recurso da dança e do grito,
O recurso da bola colorida,
O recurso de Kant e da poesia,
Todos eles... e nenhum resolve.
Surge a manha de um novo ano.
As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca esta comendo vida.
A vida escorre pela boca,
Lambuza as mãos, a calcada.
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.
SURGE A MANHA DE UM NOVO ANO.
A poesia realista, em tom melancólico de Drummond, leva-nos a refletir sobre aspectos que a emoção maquia. Como tinta sob a ferrugem, assim são as festas de fim de ano para os que, movidos por hipocrisia, querem passar uma borracha no passado e iniciar um novo tempo em suas vidas.
Mero paliativo, pois “O ultimo dia do ano, não é o ultimo dia do tempo”, ou seja, continuaremos a nossa existência e repetiremos de forma “sub-repticia”, as características de nossa vida e procedimentos.
A rotina da vida voltará a ser a mesma, e nossa correria, a busca por reconhecimento e celebrações, as metas, os esforços, a ambição e o orgulho por mais um ano nos fará ficar repletos de atividades a ponto de não ouvirmos o clamor da alma, do homem interior, da consciência. “Não ouvirás o clamor, os irreparáveis uivos do lobo, na solidão”.
Se amigos que te ouvem, serás uma vez mais solitário, farás de tudo para que os uivos da alma não te atormentem.
No ultimo dia do ano, que não é o ultimo dia do tempo, não é o ultimo dia de tudo. Teremos que encarar aquela persona non grata, dialogar com o contrario, refazer alianças, laços, relacionamentos. A “mulher e seu pé”, voltara a olhar apenas para sua aparência e caminhos, deixando de lado o hipócrita discurso de solidariedade de fim de ano, desencargo de consciência.
“Um corpo e sua memória”, as falhas, pecados, confessados e não abandonados. Remorso até, mas jamais arrependimento. Memórias, folhas que restaram da planta do passado:
Amar o perdido deixa confundido este coração
Nada pode o ouvido contra o seu sentido
Apelo do não
As coisas tangíveis
Tornam-se insensíveis á palma da mão.
Mas as coisas findas, muito mais que lindas estas ficarão.
Um olho e seu brilho, sonhos que se realizaram, outros que foram abortados, como um livro meio-lido, que não se sabe o fim. Assim muitos resplandecem seus sonhos, em um olho só, não conseguem concluir o que começaram. “em ti, muita coisa já expirou, outras espreitam a morte, mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo”. O desafio de cada ano é concluir o que se planejou, levar a cabo aquilo que com paixão se desejou. São requeridos disciplina e paciência, qualidades mais do que necessárias para a lida do dia comum, “corramos com perseverança a carreira que nos está proposta”, aconselha o Apostolo Paulo.
O ano novo é como um presente do acaso, devemos recebê-lo com simplicidade, “mereceste viver mais um ano”. A providência divina nos concede a graça de vivermos mais um dia, mais um ano. Com sabedoria aprenderemos a contar os nossos dias e não apenas os nossos anos. Surge então a manhã de um novo ano, uma nova oportunidade, recomeço. “as coisas estão limpas, ordenadas”, uma folha em branco a espera da arte a ser imprimida. As forças se renovam, eis que estamos cheios de vida e sonhos.
Feliz 2009.
Carlos Drummond de Andrade.
O ultimo dia do ano
Não é o ultimo dia do tempo.
Outros dias virão
E novas coxas e ventres te comunicarão o calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papeis,
Farás viagens e tantas celebrações
De aniversario, formatura,promoção,gloria, doce morte com sinfonia e coral
Que o tempo ficara repleto e não ouviras o clamor,
Os irreparáveis uivos
Do lobo, na solidão.
O ultimo dia do tempo
Não é o ultimo dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
Onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrario,
Uma mulher e seu pé,
Um corpo e sua memória,
Um olho e seu brilho,
Uma voz e seu eco,
E quem sabe até se Deus...
Recebe com simplicidade esse presente do acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos séculos.
Teu pai morreu, teu avo também.
Em ti muita coisa já expirou, outras espreitam a morte,
Mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo,
E de copo não mão, esperas o amanhecer.
O recurso de se embriagar.
O recurso da dança e do grito,
O recurso da bola colorida,
O recurso de Kant e da poesia,
Todos eles... e nenhum resolve.
Surge a manha de um novo ano.
As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca esta comendo vida.
A vida escorre pela boca,
Lambuza as mãos, a calcada.
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.
SURGE A MANHA DE UM NOVO ANO.
A poesia realista, em tom melancólico de Drummond, leva-nos a refletir sobre aspectos que a emoção maquia. Como tinta sob a ferrugem, assim são as festas de fim de ano para os que, movidos por hipocrisia, querem passar uma borracha no passado e iniciar um novo tempo em suas vidas.
Mero paliativo, pois “O ultimo dia do ano, não é o ultimo dia do tempo”, ou seja, continuaremos a nossa existência e repetiremos de forma “sub-repticia”, as características de nossa vida e procedimentos.
A rotina da vida voltará a ser a mesma, e nossa correria, a busca por reconhecimento e celebrações, as metas, os esforços, a ambição e o orgulho por mais um ano nos fará ficar repletos de atividades a ponto de não ouvirmos o clamor da alma, do homem interior, da consciência. “Não ouvirás o clamor, os irreparáveis uivos do lobo, na solidão”.
Se amigos que te ouvem, serás uma vez mais solitário, farás de tudo para que os uivos da alma não te atormentem.
No ultimo dia do ano, que não é o ultimo dia do tempo, não é o ultimo dia de tudo. Teremos que encarar aquela persona non grata, dialogar com o contrario, refazer alianças, laços, relacionamentos. A “mulher e seu pé”, voltara a olhar apenas para sua aparência e caminhos, deixando de lado o hipócrita discurso de solidariedade de fim de ano, desencargo de consciência.
“Um corpo e sua memória”, as falhas, pecados, confessados e não abandonados. Remorso até, mas jamais arrependimento. Memórias, folhas que restaram da planta do passado:
Amar o perdido deixa confundido este coração
Nada pode o ouvido contra o seu sentido
Apelo do não
As coisas tangíveis
Tornam-se insensíveis á palma da mão.
Mas as coisas findas, muito mais que lindas estas ficarão.
Um olho e seu brilho, sonhos que se realizaram, outros que foram abortados, como um livro meio-lido, que não se sabe o fim. Assim muitos resplandecem seus sonhos, em um olho só, não conseguem concluir o que começaram. “em ti, muita coisa já expirou, outras espreitam a morte, mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo”. O desafio de cada ano é concluir o que se planejou, levar a cabo aquilo que com paixão se desejou. São requeridos disciplina e paciência, qualidades mais do que necessárias para a lida do dia comum, “corramos com perseverança a carreira que nos está proposta”, aconselha o Apostolo Paulo.
O ano novo é como um presente do acaso, devemos recebê-lo com simplicidade, “mereceste viver mais um ano”. A providência divina nos concede a graça de vivermos mais um dia, mais um ano. Com sabedoria aprenderemos a contar os nossos dias e não apenas os nossos anos. Surge então a manhã de um novo ano, uma nova oportunidade, recomeço. “as coisas estão limpas, ordenadas”, uma folha em branco a espera da arte a ser imprimida. As forças se renovam, eis que estamos cheios de vida e sonhos.
Feliz 2009.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
paixao versus uma vida sem propositos
A pessoa movida por uma paixão poderosa, qualquer que ela seja, vive em momento de máxima força e máxima fragilidade.
Igrejas que deixaram de lado sua missão prioritariamente evangelizadora e missionária para postularem-se como meras instituições sociais, áulicas de chefes políticos e promotores de entretenimento de uma comunidade que não quer ter compromisso com o “tomar a cruz e siga-me”, mas com as programações divertidas ou que a leve a uma reflexão de amor e perdão, mas que não incomode em sua posição de paralisia quanto à ordem de Cristo de evangelizar e discipular todas as pessoas.
considerando esse estado de niilismo da igreja que negligenciou o avivamento e a visao, ouso comparar com um texto classico que me vem a mente enquanto escrevo.Nesse contexto recordo doloroso auto – relato de uma vida sem propósitos que Wilhelm Meister fez , registrado em Citati de Goeth, p.55: “Wilhelm, no final de seus estudos contempla o espetáculo da sua vida e os olhos dele se detêm assombrados numa selva de erros e desvios, semelhantes aos de uma criança incapaz de crescer. Todas as suas experiências lhe parecem um inútil emaranhado de gestos, palavras, ações, passos. Toda a sua existência lhe parece um só erro imperdoável: algo para ser renegado e jogado fora com um gesto”. Há igrejas que poderiam fazer tal tipo de relato tamanho é o grau de inoperosidade e insensibilidade para com o discipulado.
Há, por outro lado, igrejas que vivem um auto-engano global, pois caminham sob a égide da heresia e da manipulação de massas, pois seu rebanho é submetido a um processo de condicionamento e manipulacao ideologica visando mante-lo em condicao de "saude moral" toleravel, pura hipocrisia. aspectos contrários aos do verdadeiro discipulado.
Via de regra, pessoas que se tornaram seguidoras de lideres com objetivos de promoção pessoal quando caem em si da decisão que tomaram entram em um difícil estado de decepção.
o poema a seguir retrata um pouco esse sentimento de decepcao:
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu...
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara, estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi no espelho, já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que tinha tirado.
Deitei fora a mascara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerencia
Por ser inofensivo.
E vou escrever essa historia para provar que sou sublime.
Fernando Pessoa, Obra poética, pág. 365.
Dominó é uma túnica larga, com um capuz que cobre a parte superior da face, usada para ocultar a identidade em bailes de mascaras.
Uma igreja que perdeu sua missão e visão pode em um momento de profunda anemia espiritual vivenciar as palavras do poeta: “fiz de mim o que não soube, e o que podia fazer de mim não o fiz”.
Igrejas que deixaram de lado sua missão prioritariamente evangelizadora e missionária para postularem-se como meras instituições sociais, áulicas de chefes políticos e promotores de entretenimento de uma comunidade que não quer ter compromisso com o “tomar a cruz e siga-me”, mas com as programações divertidas ou que a leve a uma reflexão de amor e perdão, mas que não incomode em sua posição de paralisia quanto à ordem de Cristo de evangelizar e discipular todas as pessoas.
considerando esse estado de niilismo da igreja que negligenciou o avivamento e a visao, ouso comparar com um texto classico que me vem a mente enquanto escrevo.Nesse contexto recordo doloroso auto – relato de uma vida sem propósitos que Wilhelm Meister fez , registrado em Citati de Goeth, p.55: “Wilhelm, no final de seus estudos contempla o espetáculo da sua vida e os olhos dele se detêm assombrados numa selva de erros e desvios, semelhantes aos de uma criança incapaz de crescer. Todas as suas experiências lhe parecem um inútil emaranhado de gestos, palavras, ações, passos. Toda a sua existência lhe parece um só erro imperdoável: algo para ser renegado e jogado fora com um gesto”. Há igrejas que poderiam fazer tal tipo de relato tamanho é o grau de inoperosidade e insensibilidade para com o discipulado.
Há, por outro lado, igrejas que vivem um auto-engano global, pois caminham sob a égide da heresia e da manipulação de massas, pois seu rebanho é submetido a um processo de condicionamento e manipulacao ideologica visando mante-lo em condicao de "saude moral" toleravel, pura hipocrisia. aspectos contrários aos do verdadeiro discipulado.
Via de regra, pessoas que se tornaram seguidoras de lideres com objetivos de promoção pessoal quando caem em si da decisão que tomaram entram em um difícil estado de decepção.
o poema a seguir retrata um pouco esse sentimento de decepcao:
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu...
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara, estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi no espelho, já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que tinha tirado.
Deitei fora a mascara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerencia
Por ser inofensivo.
E vou escrever essa historia para provar que sou sublime.
Fernando Pessoa, Obra poética, pág. 365.
Dominó é uma túnica larga, com um capuz que cobre a parte superior da face, usada para ocultar a identidade em bailes de mascaras.
Uma igreja que perdeu sua missão e visão pode em um momento de profunda anemia espiritual vivenciar as palavras do poeta: “fiz de mim o que não soube, e o que podia fazer de mim não o fiz”.
aspectos eticos da vida
Do ponto de vista ético parece-nos que há um hiato - da distancia entre o que somos e o que aspiramos ser, daí reconhecermos que a virtude nao é dada pelo dinheiro, mas que da virtude vem o dinheiro e todos os outros bens do homem, tanto publicos quanto privados.
ainda crianca aprendi que há quatro barras que destroem o ministerio de um homem:
a barra do ouro, a barra da saia, sao joao da barra (bebidas) e a barra de chocolate, (compulsao por alimentos- glutonaria). poderia o leitor acrescentar outras barras como as de ferro (violencia e prisao), mas o objetivo é demonstrar que somos escravos de nossos valores e sem eles nos desconsideramos. as barras do poder sao sem duvida os mais desejados. por que alguem almejaria chegar ao poder. para servir ou para ostentar. há muitos que com ardor discutem o poder como se ele fosse um grande premio para os homens de bem. o poder nao é privilegio, mas servico. a maioria pensante legisla, o homem comum acata.
"o principal é que ninguem, homem ou mulher, jamais fique sem um funcionario oficial que o supervisione, e que ninguem adquira o habito mental de dar qualquer passo, seja a serio o jocosamente, por iniciativa propria (...) em suma, trata-se de treinar a mente para que ela nem mesmo conceda a possibilidade de agir individualmente ou saiba como faze-lo". (platao, in Leis,942).
ainda crianca aprendi que há quatro barras que destroem o ministerio de um homem:
a barra do ouro, a barra da saia, sao joao da barra (bebidas) e a barra de chocolate, (compulsao por alimentos- glutonaria). poderia o leitor acrescentar outras barras como as de ferro (violencia e prisao), mas o objetivo é demonstrar que somos escravos de nossos valores e sem eles nos desconsideramos. as barras do poder sao sem duvida os mais desejados. por que alguem almejaria chegar ao poder. para servir ou para ostentar. há muitos que com ardor discutem o poder como se ele fosse um grande premio para os homens de bem. o poder nao é privilegio, mas servico. a maioria pensante legisla, o homem comum acata.
"o principal é que ninguem, homem ou mulher, jamais fique sem um funcionario oficial que o supervisione, e que ninguem adquira o habito mental de dar qualquer passo, seja a serio o jocosamente, por iniciativa propria (...) em suma, trata-se de treinar a mente para que ela nem mesmo conceda a possibilidade de agir individualmente ou saiba como faze-lo". (platao, in Leis,942).
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
aniversario de casamento
de tudo ao meu amor serei atento
sempre e de tal maneira e sempre e tanto
que mesmo em face de um maior encanto
dela se encante mais meu pensamento
quero vive-la em cada vao momento
e em seu louvor ei de exalar meu canto
e rir meu riso e derramar meu pranto
ao seu pesar ou seu contentamento
e que dizer de cada vao momento
quem sabe a dor fim de quem vive
quem sabe a solidao fim de quem ama
eu direi do amor que tive posto que é chama
mas que seja eterno, ... para sempre.
(vinicius, escrevi de cor, desculpe as possiveis falhas).
Priscila es unica, me basta, me envolves de perfeita paz!
tua casa, nossa casa. casa de paz,
como diz drummond: amor -pois que é palavra essencial. Priscila personifica o essencial para mim. e voce priscila quem guia meu verso, meu texto, minha casa. sou teu. te amo.
sempre e de tal maneira e sempre e tanto
que mesmo em face de um maior encanto
dela se encante mais meu pensamento
quero vive-la em cada vao momento
e em seu louvor ei de exalar meu canto
e rir meu riso e derramar meu pranto
ao seu pesar ou seu contentamento
e que dizer de cada vao momento
quem sabe a dor fim de quem vive
quem sabe a solidao fim de quem ama
eu direi do amor que tive posto que é chama
mas que seja eterno, ... para sempre.
(vinicius, escrevi de cor, desculpe as possiveis falhas).
Priscila es unica, me basta, me envolves de perfeita paz!
tua casa, nossa casa. casa de paz,
como diz drummond: amor -pois que é palavra essencial. Priscila personifica o essencial para mim. e voce priscila quem guia meu verso, meu texto, minha casa. sou teu. te amo.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Ensaio sobre a cequeira
ensaio sobre a cequeira: agnosia e amaurose, agnosia o paciente estaria vendo agora o que sempre tinha visto, isto e, nao teria ocorrido nele qualquer diminuicao da acuidade visual, simplesmente o cerebro ter-se-ia tornado incapaz de reconhecer uma cadeira onde estivesse uma cadeira, quer dizer, continuaria a reagir correctamente aos estimulos luminosos encaminhados pelo nervo optico, mas, para... teria perdido a capacidade de saber que sabia e, mais ainda de dize-lo. Amaurose ver tudo negro. no livro as pessoas sofrem de uma certa amaurose branca, como se estivessem mergulhados num mar de leite.
o trecho acima, de saramago, denuncia um fenomeno social. o povo sofre de agnosia e ve mas nao percebe. exemplo, a aprovacao do governo lula esta em 70%, um governo corrupto que colheu onde nao plantou e nao plantou para outro colher. a cegueira continua.
o trecho acima, de saramago, denuncia um fenomeno social. o povo sofre de agnosia e ve mas nao percebe. exemplo, a aprovacao do governo lula esta em 70%, um governo corrupto que colheu onde nao plantou e nao plantou para outro colher. a cegueira continua.
vidas secas - graciliano ramos
vidas secas - graciliano ramos
encotrei-me nesta noite com o livro vidas secas, de graciliano ramos. alagoano que tece um romance em meio ao sertao, principal personagem, ladeado por fabiano e baleia, cadela fiel até a morte. a morte de baleia é uma das mais belas pecas literarias da nossa historia e aponta para um sentimento humano retratado num animal que foi fiel até seus ultimos dias, uma verdadeira licao para nos seres humanos que traimos com tanta facilidade e aproveitamos os momentos de fraqueza dos outros para nos promover.
lendo a maneira como fabiano sacrifica baleia, para que esta nao sofresse mais do que já sofrera, lembro-se de uma frase do escritor irlandes Oscar Wilde que disse: "todo homem mata aquilo que ama", por isso, como diz o bloggeiro Reinaldo Azevedo, nos arrastamos como baleia vida a fora, em busca de perdao. somos uns caes. mas, ainda assim, dignos de amor. e cerraremos os olhos contando acordar felizes, num mundo "cheio de preas gordos, enormes".
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